segunda-feira, 5 de outubro de 2015

#MusicMondays: "Malevolence", o novo álbum do New Years Day!

E aí galera, Gabs aqui com um #MusicMonday! (Eu deveria estar estudando para a prova da faculdade, mas resolvi passar por aqui rapidinho)

Vim falar o que eu achei do novo álbum do New Years Day, o “Malevolence”!

Mas antes, vamos falar um pouquinho da banda:

New Years Day é uma banda da cidade de Anaheim, na Califórnia, formada no ano de 2005. Atualmente, a banda tem um contrato com a Gray Area Records. Depois de se promoverem e ganharem popularidade através do My Space, a banda gravou o primeiro EP (um self-titled, ou seja, que tem o mesmo nome da banda) em 2006.

A banda começou quando o baixista Adam Lohrbach deixou a banda Home Grown. O EP When It All Comes Down, da Home Grown, tinha alguns elementos de pop punk, então Adam incorporou elementos de emocore, levando consigo o trabalho. Quando o baixista encontrou a vocalista Ashley Costello e o guitarrista/tecladista Keith Drover, eles começaram a explorar músicas que Costello e Lohrbach escreviam, baseadas em suas experiências em relacionamentos fracassados. Logo, a banda colocou o guitarrista da banda Wakefield, Mike Schoolden e o baterista Russell Dixon, colocando o nome de New Years Day na banda.

New Years Day



Sobre o álbum:

Eu escutei todos os álbuns e EPs da banda e posso dizer que eles amadureceram muito musicalmente. “Ah Gabs, quem é você pra dizer isso? Você não entende de música, você não é profissional do ramo!” – Digo que eles amadureceram daquela “sofrência emo” que era a primeira fase deles, no primeiro álbum, a beleza e a melancolia das letras e dos arranjos, a voz delicada da Ash... posso dizer que do EP “New Years Day”, passando pelo álbum “Victim To Villain” e pelo EP “Epidemic”, Ashley Costello foi de gatinha indefesa para leoa com muita evolução. Ela “digievoluiu” musicalmente e isso é fantástico. A banda toda evoluiu, na verdade, não dou os devidos merecimentos apenas à vocalista. O arranjo em geral e as letras estão bem mais maduras. A banda teve dez anos para amadurecer e fizeram isso incrivelmente bem. Ashley grita as frustrações para fora em cada música, e as músicas tem um pouco menos de relacionamentos e decepções amorosas do que tinham anteriormente.

Talvez eles não tenham mais muito de pop punk. Eles ainda têm bastante emocore nas músicas, mas com elementos de heavy metal, defini-los como “metal-emocore” é bem apropriado. Com vários breakdowns maravilhosos (a música que dá o nome ao álbum, “Malevolence”, que o diga!), a revolta e a vontade de ser a voz da resistência, a “voz dos sem voz” é realmente incrível. Adorei esse álbum e o que essa banda está esperando para vir para a América Latina eu, sinceramente, ainda não sei.

Capa do Álbum "Malevolence"

1 – Kill or Be Killed
2 – I’m About To Break You

3 – Alone
4 – Left Inside
5 – Relentless
6 – Save Myself From Me
7 – Suffer
8 – Anthem of the Unwanted
9 – Scream
10 – Your Ghost
11 – Defame Me
12 – Malevolence

Em negrito estão as músicas que eu recomendo! Até o próximo #musicmonday e fiquem com o vídeo de “Defame Me”:


~Gabs