sexta-feira, 29 de abril de 2016

#FashionFriday: Nicole Lee USA

  Hi sweeties! Como vocês estão? Curtindo esses dias friozinhos? Eu estou me deleitando com a temperatura atual, me sinto no paraíso! 
  Bom, hoje eu venho falar sobre uma marca norte americana de bolsas chama Nicole Lee. A marca vem conquistando os corações das mulheres desde o ano de 2004 e está sediada em Los AngelesA marca possui vários modelos de bolsas, com cores, estampas e tamanhos diversos. Das mais luxuosas e discretas até as mais coloridas e divertidas.


 
  Porém, o ponto mais forte da Nicole Lee — na minha humilde opinião — é o fato de todas as bolsas serem veganas! E a empresa tem aprovação Peta, ou seja, é totalmente livre de crueldade animal. Achei muito digno uma empresa que se preocupa em trazer produtos de extrema beleza e qualidade para mulheres de todos os estilos e que se preocupe com o planeta e os animais.  
  Ah! Além de bolsas, a marca também tem mochilas e carteiras. Quero tudo!


  As bolsas/carteiras/mochilas mais que maravilhosas podem ser adquiridas no site www.nicoleleeusa.com.br por preços não tão acessíveis, mas pelo o que papel que elas desempenham tanto na moda quanto na preservação ambiental, eu acho bastante válido desembolsar uns $$ a mais. Aliás, a marca até facilita o pagamento parcelando as bolsas em até 6x sem juros e entrega para todo o Brasil. Já quero!
  All the Love,
  Kells xx


segunda-feira, 25 de abril de 2016

#MusicMonday: "LEMONADE", Beyoncé

Ooooi gente!
Sim, demorei pra postar aqui, faz alguns milhões de anos hahahahaha.

Vim aqui para mais um #MusicMonday, mas esse é especial - sobre o recém saído "LEMONADE", o tão aguardado sexto álbum de uma das rainhas do lacre, a maravilhosa "Queen B".

Aqui está meu parecer sobre o álbum. Espero que gostem. Já vou me despedir agora. Até o próximo #MusicMonday! ~Gabs

Primeiro, Beyoncé fala de infidelidade e amor. As músicas "Pray You Catch Me" e "Hold Up" são verdadeiros exemplos disso. A primeira tem um "quê" bem dark e a segunda algo mais romântico.

Em "Don't Hurt Yourself", Beyoncé fala das traições de Jay-Z e empodera a si mesma de forma incrível, colocando sua auto-estima acima de tudo e avisando explicitamente para Mr. Carter que quem vai perder é ele se a trair novamente. (Aliás, falemos de Jack White nessa música -  o arranjo de bateria e guitarra tem blues e temos uma referência aí: Blues é um ritmo da música negra, que foi apropriado pela cultura branca americana. Inclusive, Jack White é um dos grandes nomes do Blues atual, o cara é gênio.)

"Sorry" (que foi escrita beeeeeem antes do "Sorry" de Justin Bieber, segundo um dos produtores da música, MeLo-X) é uma música de fim de relacionamento. Mas não aquelas sofrências deploráveis, que te fazem chorar um Oceano Pacífico de lágrimas: é uma música que fala algo do tipo "ah, ele(a) te deixou? Ótimo. Você tá bem melhor sem ele(a)" e essa é uma mensagem enorme de empoderamento feminino (na maior parte dos casos). Mas essa música tem uma polêmica: no fim da música, Queen Bey fala de uma tal de Becky(?) (e aí pensamos: quem diabos é Becky?) Becky, para uma boa parte dos Beyhives, é Rachel Roy, a mulher com quem Jay-Z traiu Beyoncé (quem nesse mundão de meu Deus trocaria a Beyoncé por alguma outra mulher???). Mas a tal "Becky" passa longe de ser uma pessoa - além de ser um apelido para nomes como Rebecca, por exemplo, "Becky" é uma gíria para o estereótipo de "mulher branca", segundo o site Urban Dictionary (a expressão tem outros significados que são bem mais perjorativos que esse).

"6 Inch", com o The Weeknd, é uma poderosa letra de empoderamento feminino, falando de como uma mulher pode sim ter seu próprio dinheiro e ser bem sucedida e isso não ser da conta de ninguém. A batida é intensa e sombria e lembrou um pouco "Haunted", do seu último álbum, "Beyoncé". A expressão "6 inch heels" é usada como símbolo de poder (porque todos sabemos como Bey ralou pra ganhar o título de "Queen". Mais que merecido, aliás) e a música, como um todo, é um hino do empoderamento feminino.

"Daddy Lessons" é a primeira pisada de Beyoncé na música country (e em uma boa dose de Jazz que, aliás, mais uma vez, é música negra), enaltecendo suas raízes sulistas e texanas (sim, Beyoncé é texana e com muito orgulho, obrigada!) Ela fala de tudo o que aprendeu com seu pai, Matthew Knowles, que foi não só um influenciador em sua vida pessoal, mas em sua vida profissional também.

"Love Drought" claramente fala de amor e de um relacionamento carregado de insegurança e desconfiança, mas fala da tentativa de recuperação desse relacionamento. É uma música com um baixo excelente e o synth usado como se deve, com uma flutuação incrível.

"Sandcastles" é uma das poucas músicas, de fato, românticas no álbum. A voz da Beyoncé nessa música é intencionalmente ferida - é como se ouvíssemos a dor dela em cada palavra - , mas ainda assim cheia de esperanças - fala de promessas que foram feitas e de como a vida real afetou o casamento dela com Jay-Z. É como se ela perguntasse a si mesma o que vem a seguir.

"Forward" é a música mais curta do álbum. E, ao invés da intensidade alta de "Don't Hurt Yourself", temos a serenidade da voz do cantor britânico James Blake. A música toda é serena e a letra quer dizer que, qualquer coisa que tenha acontecido nesse relacionamento, Beyoncé está olhando para frente e está superando.

Em "Freedom" temos um hino pelos direitos dos afro-americanos, junto com o gênio Kendrick Lamar (que se destaca com o álbum "To Pimp A Butterfly" (2015), que falou especificamente de empoderamento negro - a música "Alright" se tornou um poderoso hino de rua). Em toda a música, Beyoncé faz alusão aos acontecimentos da terrível história de escravidão dos afro-americanos e à atual situação de racismo na sociedade atual. Sobre a batida: muito R&B, com certeza R&B!

Ainda, no fim da música, temos uma pequena fala de Hattie White - a primeira negra eleita para um cargo público no Texas, no ano de 1958. Ela diz: "Eu tive meus altos e baixos, mas eu sempre encontro força interior para me tranquilizar. Me serviram limões, mas fiz uma limonada". E foi, provavelmente desse discurso, que veio a inspiração para o nome do álbum "Lemonade".

"All Night", produzida por Bey e Diplo (que, em conjunto com o DJ de música eletrônica Skrillex, forma o Jack Ü) fala sobre um amor sábio, o amor que já experimentou a dor e outros desapontamentos mas que foi capaz de sobreviver a tudo e continuar. A música tem bastante baixo e violinos ao fundo.

Agora falemos dela - hino da resistência negra, contribuição para o mês da História Negra (que, nos EUA, é fevereiro), importante pedaço do movimento #BlackLivesMatter ("Vidas negras importam", em tradução livre) e polêmica no mundo branco-machista-patriarcal (não só americano, mas a nível MUNDIAL!) - a rainha dos lacres e tombamentos, a música "Formation". Essa música está recheada de referências - (1) 50 anos dos Panteras Negras, partido revolucionário que lutava pelos direitos dos negros; (2) a música foi lançada em fevereiro, mês da História Negra nos EUA e (3) fala das raízes sulistas da cantora, das quais ela se orgulha, e muito!

Todos nós acompanhamos o Half Time do Superbowl - a apresentação dela gerou uma enorme polêmica no mundo branco e, de repente, eles descobriram que a Beyoncé (pasme, Brasil) é negra! Houve até um movimento pra boicotar a Beyoncé (?), o #BoycottBeyonce - e, inclusive, tem uma petição rolando na internet para que Beyoncé alise o cabelo de Blue Ivy, sua filha. É por isso que Beyoncé diz em sua música "Eu gosto da minha pequena herdeira com cabelos afro".

E querem saber porquê "Formation" gerou essa enorme polêmica? Porque essa é a primeira música da Beyoncé que não é apenas para dançar. "Formation" nos faz refletir sobre uma ferida exposta e que já deveria estar extinta - o racismo. É uma ferida exposta que expõe a hipocrisia das pessoas quando o assunto é a discriminação pela cor da pele. E é uma ferida que ainda dói em todos os negros e afrodescendentes no século XXI - ainda sentimos a dor das chibatas, ainda vemos nosso sangue ser espalhado e isso não nos agrada. Já ficou quieto por tempo demais.

Os negros são luta. São resistência e ninguém vai nos calar. Não mais uma vez.

O álbum "LEMONADE", em sua essência, é intimista - Beyoncé colocou a vida dela nesse álbum, expôs fatos sobre os quais ainda tínhamos certas dúvidas e falou de amor, de traição e falou de empoderamento e orgulho de nossas raízes. Falou da luta contra o racismo, mostrou um grande aprendizado em todos os aspectos. Beyoncé fez, de fato, como Hattie White - a vida e a sociedade lhe deram limões. Beyoncé espremeu-os e fez a melhor limonada de todos os tempos!

Capa do álbum "LEMONADE"



sábado, 23 de abril de 2016

Resenha: A Sereia

Conheça Kahlen, uma jovem que foi salva de um naufrágio pelo ser mais improvável: a Água.
Para pagar sua “dívida” ela se torna uma sereia e deve ser a Água por cem anos usando sua voz apenas para atrair pessoas para a morte. Kahlen está se saindo bem e já conseguiu cumprir mais da metade do seu tempo de sereia, tudo o que ela quer agora é continuar a viver sua pacata e isolada vida com suas irmãs sereias até ser libertada da sua horrível existência como “imortal”.
As coisas mudam quando Kahlen encontra Akinli, o único garoto em oitenta anos que conseguiu vê-la através de sua face de sereia.

A obediência foi o que manteve Kahlen viva, sua lealdade a Água tornou mais fácil lidar com a vida de assassina, mas o que ela fará quando tudo está prestes a dar errado por um garoto que nunca ouviu sua voz?

Minha Opinião: Foi muito diferente do que eu esperava. Entenda, quando se lê tantos livros de um autor como eu li os da Kiera – olá livros de “A Seleção” e seus complementos lançados em e-book – , você termina criando pré-conceitos quanto a forma de trabalhar do autor. Talvez essa tenha sido meu erro.
Kahlen é o tipo de mocinha romântica que você se apega só depois de muito tempo, no início ela se parece com um robô que apenas vive para alimenta a Água com naufrágios e nada mais. Até mesmo suas irmãs sereias, Elizabeth e Miaka, concordam que ela não sabe viver.
Elizabeth é como uma irmã chata, irritando e popular que você se apaixona por ver os momentos em que ela age como alguém preocupada e amável. A sereia é uma baladeira de primeira e viciada em compras, simplesmente a amei.
Miaka é um pouco mais reservada, mas ainda tem qualidades em comum com a Elizabeth e não dispensa uma boa festa.  
Quando comecei a gostar da Kahlen? Quando ela conheceu o Akinli e olha que posso ter gostado tanto dele que me influenciou a gostar dela!
Mocinhos fofos e românticos são algo que Kiera traz em todas as suas obras e nessa não podia ser diferente. Além de ver Kahlen por trás de sua armadura, o garoto consegue encantar a todos com seu carisma e simpatia. Ele até divide bolos com estranhos!
Kahlen começa a mostrar um lado mais humano e menos robô quando está junto com o garoto, ela passa a viver.
O final do livro foi lindo e confesso que chorei, mas após ler a última página senti que faltou algo mais.
Pode ser que o romance tenha ficado um tanto “forçado” – foi quase um filme da Disney–, ou o fato dos personagens criarem uma grande dependência um pelo outro.
Diferente é a palavra que define esse livro, foi diferente de “A Seleção” e de todas as histórias sobre sereias por não seguir uma mitologia certa sobre elas, não temos elementos de sedução como nas histórias em que os marinheiros se matavam por elas nem caranguejos dançantes como nos filmes de A Pequena Sereia, apenas temos uma garota de pele fria e um garoto que vai ser seu primeiro amor.